sábado, 2 de agosto de 2014

O Surgimento do Cristo Redentor (RJ)



A estátua de 38 metros de altura e mais de mil toneladas levou cinco anos para ser construída. Pode-se dizer que ela foi criada a seis mãos. O engenheiro Heitor da Silva Costa fez o primeiro projeto, o artista plástico Carlos Oswald se encarregou do desenho final e o escultor francês Paul Landowski modelou as peças que compõem a estátua. Sua construção começou a ser planejada em 1921, quando religiosos e autoridades do governo se reuniram em uma associação chamada Círculo Católico, no Rio de Janeiro, para discutir a idéia. Dois anos depois, foi realizado um concurso de projetos, vencido por Heitor da Silva Costa, e uma campanha nacional arrecadou fundos para a obra. Além do Corcovado, o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio também foram lembrados como possíveis pontos para o monumento.

A vontade de integrar a obra à natureza, porém, favoreceu a primeira montanha, cercada por uma bela porção de Mata Atlântica. Segundo o projeto original, o Cristo deveria segurar o globo terrestre em uma mão e uma cruz na outra. Mas a idéia de fazê-lo com os braços abertos caiu no gosto da população carioca e acabou prevalecendo. A construção de fato só teve início em 1926. A cerimônia de inauguração da estátua, em dia 12 de outubro de 1931, foi, obviamente, cheia de pompa, contando com a presença do então presidente Getúlio Vargas. Havia ainda um plano para que o ilustre cientista italiano Guglielmo Marconi - inventor do telégrafo sem fio e nome fundamental no desenvolvimento do rádio - acionasse, diretamente da Itália, as luzes que iluminariam o Cristo.

A idéia mirabolante partiu do jornalista Assis Chateaubriand, que combinou com Marconi que ele, a partir de um iate na baía de Nápoles, emitiria um sinal elétrico que seria captado por uma estação na Inglaterra e retransmitido para uma antena em Jacarepaguá, de onde as luzes seriam acesas. Mas o mau tempo não permitiu que esse artifício tão engenhoso fosse colocado em prática - um contratempo curioso, mas insignificante para a história do monumento que se tornaria símbolo do Rio de Janeiro e do Brasil em todo o planeta.



O Surgimento da Estátua da Liberdade...



Tudo começou nos arredores de Versalhes, nas proximidades da capital francesa, Paris, em 1865, durante um jantar na casa do historiador e jornalista Edouard de Laboulaye. Oficialmente, o monumento foi idealizado para homenagear os Estados Unidos no centenário da sua independência e, ao mesmo tempo, celebrar as boas relações entre os dois países. Nos bastidores, porém, foi uma prova de força da sociedade secreta maçônica, da qual até o escultor, o francês Fréderic-Auguste Bartholdi (1834-1904) fazia parte. O trabalho começou em 1875 e exigiu dez anos. A "casca" foi feita com 80 toneladas de cobre norueguês, que, batido à mão, resultou nas formas da grande dama. O processo se assemelhou a um quebra-cabeça de muitas peças, montado sobre uma estrutura de aço projetada por Alexandre Gustave Eiffel (o mesmo da famosa torre parisiense).

O rosto da estátua teve como inspiração as feições da mãe de Bartholdi. Em 1885, toda pronta e tinindo, com 46,50 metros e pesando quase 225 toneladas, a estátua precisou ser desmontada e acondicionada em 214 caixas antes de ser embarcada para Nova York, onde reina sobre um pedestal de alvenaria erguido pelos americanos na ilha Liberty - na época conhecida como Bedloe’s. A inauguração aconteceu em 28 de outubro de 1886, com direito à presença do então presidente Grover Cleveland, chuva e parada militar. "Liberdade Iluminando o Mundo" é o nome de batismo da mulher de tocha na mão - imagem emblemática que concorre com a do Tio Sam e com a própria bandeira do país entre os símbolos americanos mais conhecidos no resto do planeta. Incluindo a base, o colosso alcança 93 metros. Na mão esquerda, uma tábua assinala o Dia da Independência dos EUA - 4 de julho de 1776.

No pedestal, lê-se o poema The New Colossus, de Emma Lazarus, com os versos: "Tragam a mim os exaustos, os pobres, as massas confusas ansiando por respirar liberdade". Cerca de 4,2 milhões de visitantes atendem ao chamado anualmente.


Fonte: Mundo Estranho

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Como funciona uma Hidrelétrica

As usinas hidrelétricas (ou hidroelétricas) são sistemas que transformam a energia contida na correnteza dos rios, em energia cinética que irá movimentar uma turbina e, esta um gerador que, por fim, irá gerar energia elétrica.

A construção da usinas hidrelétricas se dá sempre em locais onde podem ser aproveitados os desníveis naturais dos cursos dos rios e deve-se ter uma vazão mínima para garantir a produtividade. De acordo com o potencial de geração de energia podemos classificar as hidrelétricas em: PCH’s, ou Pequenas Centrais Hidrelétricas, que operam em uma faixa de geração de 1 a 30 MW e com um reservatório de área inferior a 3km²; e GCH’s, ou Grandes Centrais Hidrelétricas, que operam com potências acima de 30MW.

A maior hidrelétrica do mundo é a Itaipu Binacional com capacidade de geração de 12.600 MW.

As hidrelétricas podem receber classificações ainda, de acordo com o tipo de queda ou o tipo de reservatório, mas o princípio de funcionamento é o mesmo: a água, armazenada em um reservatório (represa), passa pela turbina fazendo-a girar. A turbina por sua vez, está acoplada a um gerador que transforma a energia da turbina em energia elétrica.

Os principais componentes das usinas hidrelétricas, também são quase sempre os mesmos: a barreira, ou represa, onde fica armazenada a água que irá gerar a energia e é, na maioria das vezes, aproveitado para atividades de lazer pela população, assim como, é também o maior responsável pelo impacto ambiental de uma usina; o canal, por onde a água passa assim que a porta (ou comporta) de controle é aberta enviando água para o duto que a levará às turbinas; turbinas, geralmente do tipo “Francis” (com várias lâminas curvas em um disco que ao serem atingidas pela água, giram em torno de um eixo) e que fazem cerca de 90 rpm (rotações por minuto); geradores, eles possuem uma série de ímãs que produzem corrente elétrica; um transformador elevador, que aumenta a tensão da corrente elétrica até um nível adequado à sua condução até os centros de consumo; fluxo de saída, (ou tubo de sucção) que conduz a água da turbina até a jusante do rio; e as linhas de transmissão, que distribuem a energia gerada.


Por Caroline Faria
Fonte: Info Escola

O Surgimento do Rock...



Estilo musical mais popular no mundo ocidental, o Rock ou Rock and Roll surgiu e se firmou no sul dos Estados Unidos durante a década de 50, tendo rapidamente se espalhado por todo o mundo. Embora no início da história do Rock, o instrumento principal fosse o saxofone, hoje em dia os instrumentos musicais mais utilizados são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria e o teclado.

Década de 50
O Rock surgiu na década de 50 através da mistura de três gêneros musicais: Blues, Country e Jazz. Assim, surgiu o Classic Rock, uma mistura de vários gêneros musicais. Nesse período do Classic Rock surgiu Elvis Presley, considerado por muitos como o “o rei do rock”.

Década de 60
Tal período foi o mais popular e prolífero do Rock. A combinação do movimento antiguerra e o crescimento do uso de drogas registrado na época originou o pensamento da década. Bandas famosíssimas como Beatles, Rolling Stones, The Doors e Pink Floyd surgiram. Foi neste período que surgiu o famoso lema: “Sexo, drogas e Rock’n’Roll.”

Década de 70
Nesta fase, a “agressividade” do Rock dos anos 60 havia se esfriado um pouco, proporcionando o retorno de um estilo mais direto e primitivo. Foi na década de 70 que surgiu o Punkrock, o conceito do “faça você mesmo” tomou conta do mundo inteiro através das bandas The Ramones, Iggy Pop & The Stooges e Sex Pistols. Além destes, outros lendários grupos musicais surgiram neste período: Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, KISS e Aerosmith, por exemplo.

Década de 80
Foi marcada pelo peso, atitude e a comercialização. Na questão do peso, surgiu o Heavy Metal, representado por bandas como Iron Maiden e Judas Priest. Além disso, nos anos 80 surgiu o Alternative Rock, gênero musical criado pelas bandas undergrounds que não tinham apoio das grandes gravadoras e que passaram a lançar seus discos de forma independente.

Década de 90
Sem dúvida, foi a época do hard rock, liderado pela banda Guns N'Roses (para se ter uma ideia, o estoque dos discos da banda não duravam nem 24 horas nas lojas). Também foi na década de 90 que surgiu o “grunge”, estilo que tem como características musicais o menor cuidado na polidez do som (grunge tem um significado próximo a "sujo" na língua inglesa) e a criação de letras relacionadas com a depressão e a angústia. Algumas importantes bandas desta fase: U2, Pearl Jam, Nirvana, Foo Fighters, Red Hot Chili Peppers, Dream Theater, Coldplay, Blink-182 e Green Day.

Cenário atual
No início do século atual, o Rock começou a perder grande parte de seu espaço para o Pop. Contudo, uma nova vertente do estilo, a qual relaciona o rock com a diversidade da música surgiu. Assim, se tornou um elemento crucial para os rockeiros do século XXI a aceitação da heterogeneidade e a exaltação de toda a história do rock.

Por Tiago Dantas 
Fonte: Brasil Escola

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Por que soluçamos?

Ilustração: Editoria de Arte.

O tão indesejado e incômodo "hic, hic" pode aparecer a qualquer momento - e normalmente surge nas situações mais impróprias. Na maioria das vezes, o soluço é causado por uma irritação no nervo chamado frênico, que auxilia os movimentos do diafragma, músculo que separa o tórax do abdome, na respiração. A expiração do ar acontece quando o diafragma relaxa e, a inspiração, quando ele se contrai.

Como o diafragma e o nervo frênico estão localizados logo acima do estômago, qualquer alteração neste pode prejudicá-los. Por isso, quando comemos demais ou ingerimos bebidas muito quentes, muito geladas ou com muito gás, o estômago incha e pode provocar uma irritação no frênico, que faz com que o diafragma se contraia. Assim, acontece a inspiração de ar, mas, ao mesmo tempo, ao contrário do normal, a glote se fecha. A glote, no funcionamento normal, só se fecha para a passagem de alimentos ao esôfago, e fica aberta para a respiração.

Ou seja, o soluço resulta de uma espécie de "pane" na sincronia do diafragma com a glote. O barulho desagradável é provocado pelas cordas vocais, que se movimentam com a passagem do ar.

Em alguns casos específicos, o soluço é causado por outros problemas diferentes do explicado acima. "Pode ser uma doença da vesícula, do esôfago, do estômago, ou até uma pneumonia na base do pulmão que provocam o soluço, pois são órgãos que podem afetar o diafragma", explica a gastroenterologista Maria do Carmo Sriche Passos, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A diferença do soluço comum para este outro mais raro é a frequência e a duração. O soluço comum passa em minutos e não aparece frequentemente. O outro, ao contrário, pode durar dias ou acontecer muitas vezes em curtos períodos de tempo. "Se achar que o soluço já se tornou um problema que incomoda, o melhor é procurar um médico para desvendar as causas e indicar o melhor tratamento", alerta a médica.

Para curar o soluço comum, a única maneira é relaxar o diafragma. Segundo a professora, só duas coisas funcionam: segurar o ar, cessando a respiração pelo nariz e pela boca por um tempo, ou tomar um copo de água ou de suco "virando" de uma só vez.


Conheça a piada mais velha do mundo...


O canal TV Dave teve a brilhante idéia de catalogar as 10 piadas mais velhas do mundo e descobriu que a mais antiga data 1900 a.C. Bom, o tom não é lá muito hilariante, mas é bom saber que desde aquela época o povo já tinha bom humor.
A primeira piada surgiu entre os sumérios, considerada a civilização mais antiga da humanidade, localizava-se na parte sul do atual Iraque, e dizia o seguinte: “Algo que nunca aconteceu desde o começo dos tempos: uma mulher nunca soltou um pum no colo do marido“

A segunda mais antiga (1600 a.C) diz: “Como entreter um faraó entediado? Coloque um navio cheio de mulheres vestidas somente com redes de pesca e diga ao faraó que pegue um peixe“. Ela fala sobre um faraó, o rei Snufru.

Segundo o responsável pela pesquisa, Paul McDonald disse que “as piadas variam com o passar dos anos, no entanto, todas elas estão dispostas a abordar tabus e têm algum grau de rebeldia”.

Ah, tem também a piada mais antiga da Inglaterra, que na realidade é uma pegadinha do século X: "O que é que fica pendurado nas coxas de um homem e quer entrar em um buraco no qual já entrou antes? Resposta: uma chave"


quarta-feira, 30 de julho de 2014

História do Chaves... s2



El Chavo Del Ocho (literalmente "O garoto do oito") foi ao ar pela primeira vez em 1971 na TV TIM ainda como um quadro do programa Chespirito, assim como o Chapolin. Porém o quadro do garoto Chaves começou a fazer um grande sucesso e ganhou horário próprio, seguindo os passos do Chapolin.


O grande sucesso das atrações da TV TIM atraiu a atenção das grandes emissoras e, no ano de 1973, a maior emissora do país, a Televisa, comprou a TV TIM. Com a mudança de emissora, o programa sofreu uma grande melhora na qualidade técnica. Neste período podemos notar mudanças no cenário, como a nova portaria da vila - que ficara quadrada e bem maior, e também no figurino, como a roupa da Chiquinha – que ficara verde, ao invés de listrada. Também há melhorias técnicas, como melhor iluminação e qualidade de imagem.


Chaves
O auge do programa foi em 1977, mesmo ano das filmagens do episódio de Acapulco, que serviu para promover o Hotel Continental, de propriedade da Televisa. Esse foi também o último episódio gravado com o elenco completo, pois Carlos Villagrán, (Quico) aceitou uma proposta para gravar um programa solo na Venezuela. Meses depois, Ramón Valdez (Seu Madruga), seguiria os passos de seu amigo, abandonando o programa.

Em 1979, o programa entrou em uma nova fase: Seu Madruga e Quico foram substituídos por novos personagens, como Dona Neves e Jaiminho, e Dona Florinda abriu um restaurante. 


Chaves
Em 1981, Ramón Valdez volta para o seriado, devido ao fracasso do programa na Venezuela com o Quico, porém abandona o programa definitivamente em 1983 devido ao diagnóstico de um câncer, que o levaria a morte no ano de 1988. No mesmo ano de 1983, o seriado Chaves seria cancelado para voltar no final da década de 1980, mas novamente como quadro humorístico e não mais como um programa. Os atores já estavam muito velhos e já não lembravam tanto os personagens. Assim, as gravações foram encerradas definitivamente em 1995 supostamente com o adoecimento e morte de Raúl ´´Chato´´ Padilla (Jaiminho).


História do Chaves no Brasil


A história do Chaves no Brasil começa quase junto a do SBT. Em 19 de agosto de 1981 entrava no ar a TVS que, alguns anos depois, se tornaria o SBT. Para complementar a programação da recém-formada emissora, Silvio Santos analisou vários pacotes de programação oferecidos por emissoras estrangeiras. Dentre eles estava o da mexicana Televisa, com boas produções a baixos custos. Porém, essa programação só poderia ser vendida por completo com todos os programas, sendo que, no meio dessa programação, estava o seriado ´´El Chavo Del Ocho´´ que não agradou a nenhum diretor do SBT, nem mesmo a Silvio Santos. Mas, sabendo do sucesso que o seriado fazia em toda a América Latina, Silvio Santos decidiu colocá-lo no ar.

Chaves
Chaves estreou no Brasil em agosto de 1984 no programa do palhaço Bozo. O primeiro episódio exibido foi ´´Caçando Lagartixas´´ (repare que a dublagem desse episódio é bem diferente). Cerca de três anos depois o seriado ganhou horário próprio sendo exibido às 12h30 logo após o Chapolin Colorado. Em 1988, Chaves estreou no horário nobre exibindo apenas episódios inéditos, ameaçando a audiência das outras emissoras.

No final da década de 90 começaram os problemas: o seriado mudava de horário constantemente, sem aviso prévio e, em várias ocasiões, fora retirado do ar. Mas Chaves resiste e continua no ar depois de 22 anos no Brasil e depois de 35 anos em toda a América Latina. 


Fonte: Chaves Web